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CATEGORIA ENTREVISTAS 04 MARÇO 2013
Luanda – O antigo secretário-geral da UNITA, Abílio Kamalata Numa, agora deputado à Assembleia Nacional por este partido, já foi um dos mais respeitados e temidos operacionais das Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), o antigo braço armado de Jonas Savimbi. Era um dos 13 elementos que acompanhavam o líder fundador da UNITA no dia em que este foi morto em combate pelas Forças Armadas Angolanas (FAA), no dia 22 de Fevereiro de 2002, há concretamente 11 anos. Por esta razão, O PAÍS ouviu o homem que diz ter visto Savimbi a cair.
Fonte: O País
Assinala-se mais um aniversário do passamento físico do líder fundador da UNITA, Jonas Malheiro Savimbi. Angola está melhor com ele morto ou acha que faria alguma diferença se ainda fosse vivo?
Infelizmente temos de começar esta entrevista falando do Dr. Savimbi, morto em combate em 2002. A morte do Dr. Savimbi teve quase a mesma similitude do desaparecimento de Yasser Arafat. Naquela altura, os israelitas diziam que o problema palestiniano teria solução com o desaparecimento de Yasser Arafat e tudo foi feito até que lhe envenenaram e o mataram. Mas as coisas estão mais do que demonstradas que Yasser Arafat era a solução e não era o problema.
Aqui em Angola também deu-se a mesma coisa, nós tivemos transições muito turbulentas desde 1974 e, com a assumpção da independência em 1975, os angolanos nunca se entenderam. O partido ou movimento com mais força na altura era a FNLA, em termos materiais o MPLA e a UNITA em volta de si a força do seu líder, mas vinha no terceiro escalão.
Nós percebemos que naquela altura a primeira coisa que o MPLA queria era colocar a FNLA fora da arena política e é o que fez. Houve corações de pessoas que foram encontradas nos frigoríficos, falou-se que as pessoas da FNLA comiam pessoas, do Samuel Abrigada que tinha roubado dos