Diabetes em idade pediatrica
Resulta da herança ou mutação de um gene individual
Diabetes neonatal
O paradigma da diabetes pediátrica está a mudar. Ao anterior dogma de diabetes pediátrica igual a Diabetes Mellitus tipo 1, estão a surgir, quer devido à evolução das condições de vida que tem levado a um aumento da incidência de DM2 quer aos avanços da ciência que permitiu individualizar outras condições muitas vezes associadas a manifestações extrapancreáticas, excepções com grandes implicações a nível do seguimento, terapêutica e prognóstico.
Este poster pretende fazer uma revisão dos consensos do ISPAD (International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes),sobre os temas da diferenciação da DM 1 e 2 e sobre os tipos de DM monogénica de modo a propor um modelo de seguimento da diabetes pediátrica e dos seus vários momentos: apresentação (em idade neonatal ou outra), seguimento inicial, diagnóstico diferencial e objectivos a longo prazo.
Diarreia Crónica com atrofia das vilosidades (95%)
Autoanticorpos pancreáticos e tiroideus ( 75%)
Eczema (50%)
Anemia (30%)
Morrem frequentemente no primeiro ano de vida
Abordagem Terapêutica
Tipos de Diabetes
Prioridade: controlo glicémica intensivo
Terapêutica obrigatória com insulina
Devido a ter uma fase pré-clínica muito prolongada, a DM2 requer uma abordagem das complicações microvasculares mais precoce das complicações microvasculares: retinopatia, nefropatia e neuropatia.
A DM2 é caracterizada por um aumento da resistência à insulina, com a diminuição do seu efeito nos tecidos periféricos. Esta é inicialmente compensada por um aumento na actividade das células beta, que finalmente acabam por não conseguir compensar o aumento da demanda de insulina, desencadeando-se a diabetes.
Esta doença é precedida por uma fase pré-clínica bastante prolongada. Nesta fase de prédiabetes, habitualmente é a tolerância diminuída à glicose a primeira manifestação da doença.
Fase Pré-clínica – Agressão ao