Depois do movimento moderno 11

Depois do movimento moderno
Arquitetura da segunda metade do século xx
Josep Maria Montaner

XI. A arquitetura como sistema comunicativo
Anos 60 – crítica ao modernismo: uma arquitetura incapaz da transmissão de significados e valores simbólicos. Perda da capacidade comunicativa e associativa, além de não proporcionar a ideia de conforto, segurança e forma convencional que o público desejava.

Complexidade e contradição na arquitetura de Robert Venturi
Tradições elitistas e clássicas da arquitetura
+ Admiração pela arquitetura popular = Estruturação da sua proposta para 2ª metade do século xx

Manifesto a favor de uma arquitetura equívoca
“Defendo a vitalidade confusa frente à unidade transparente” – tendência contrária à simplificação moderna, à transparência perseguida. Arquitetura opaca e de significados sobrepostos. Complexidade e contradição.

As primeiras obras de Robert Venturi
Complexidade e contradição: ordem e simetria gerais que são colocadas em crise nos detalhes, escala doméstica e ao mesmo tempo monumental conseguida através de frontões, entrada modesto que aparente ser enorme por sua sombra, etc...

Aprendendo com Las Vegas (1972)
Tratado sobre o simbolismo na arquitetura;
Dois caminhos para um edifício ser comunicativo:
1) Forma que expresse a função (ex: catedral gótica, restaurante em forma de pato);
2) Galpão decorado: edifício funcional com um letreiro gigante (mais contemporâneo e de fácil compreensão);
Vontade empírica e autocrítica de demonstrar as possibilidades de adaptabilidade e polivalência da arquitetura, recorrendo em cada caso à uma solução que pudesse ser mais adequada.
A ideia do aplique
Reforma da ideia do “galpão decorado” – objetos e espaços funcionais e racionais revestidos epidermicamente para insistir em seus aspectos ópticos. O que caracteriza cada edifício é o vestuário, a ornamentação, o tratamento epidérmico.

Manifestos e mecanismos pós modernos
Situação mais do que tendência concreta;
Máximo desenvolvimento das