Cultura aborto

Fatores culturais que influenciam a atual criminalização do aborto no Brasil.

Religião: Como maior influenciador cultural, quase todas as grandes correntes religiosas condenam o aborto por ser contra a vida.

A opinião de algumas das principais religiões no Brasil:

Cristianismo: Com 86,8% da população brasileira adepta a religião cristã, segundo o IBGE, a mesma exerce forte influência no Brasil. E, por acreditar que a futura vida que ainda está dentro da barriga da mãe não pode ser retirada pois seria contra o primeiro de todos os princípios dos direitos naturais do homem (direito a vida), o cristianismo é fundamental para a manutenção do aborto como um ato criminoso.

Espiritismo: Tem uma dimensão diferente sobre o aborto. O livro dos espíritos, acredita que o futuro ser que vai nascer, consegue compartilhar sensações, carinho, amor e até a indiferença e rejeição desde a sua concepção. Desse modo, não se deve interromper a gestação.

Islamismo: Para a religião islâmica, o aborto só seria aceito em caso de risco de morte para a gestante, caso contrario, seria um ato de crime contra a vida.

Machismo: Por vivermos em um país onde o homem exerce maior influência social e politica do que a mulher, basta ver as diferenças salariais e quantidade de mulheres que exercem cargos políticos, o sexo masculino apresenta maior força em certos assuntos. A grande maioria dos homens tendem a criminalizar o aborto por não sofrer as consequências de uma gravidez inesperada. São inúmeros os casos onde a mulher teve de sustentar sozinha o seu filho, pois o individuo que a engravidou não assumiu o filho, e assim, conseguiu fugir de sua responsabilidade. O sexo feminino, que não tem como se abdicar de sua realidade, exceto se fizer o aborto, é fadado a aguentar sozinho o peso de um ato feito a dois.

Politica: O Brasil presenciou diversos governos ditatoriais e de direita, e até hoje, com o congresso brasileiro mais conservador desde 1964, segundo o Diap, a direita