Cotas

Chegaram os Portugueses ás terras já ocupadas por diferentes povos indígenas, com eles vieram os escravos africanos formando assim os grupos étnicos distintos, entre os quais ocorreu um intenso processo de miscigenação aqui no Brasil.
Depois da escravidão e das varias mortes e conflitos, grupos inteiros de indígenas foram aniquilados ao contraírem as doenças trazidas pelos colonizadores e outros grupos tiveram sua cultura descaracterizada.
Devido a conflitos com grupos econômicos que invadiam suas terras, uma parte da quantidade desses índios foram reduzidas. Na Amazônia eles ainda ocupam grandes extensões de terras e conseguem preservar seu modo de vida tradicional. Em outras regiões, as terras são menores e abrigam aldeias muito povoadas.
Hoje, a população indígena do Brasil é de aproximadamente 345.000 indivíduos, destes são aqueles que vivem em aldeias, mas 190 mil estão vivendo em áreas urbanas. Esse número tende a aumentar por causa do apoio que os índios brasileiros vêm tendo. Isto sem contar a diminuição da mortalidade, com a melhora na prestação de serviços de saúde, e de taxas de natalidade superiores à média nacional. O Brasil é um país que abriga a maior população negra fora da África. No entanto os descendentes dos africanos enfrentam inúmeras dificuldades sociais e do preconceito decorrentes da origem étnica. Uma dessas dificuldades é o racismo no mercado de trabalho, onde os afrodescendentes são os mais atingidos pelo desemprego, e a maioria dos que conseguem trabalho exerce atividades de baixa qualificação. O racismo é considerado crime pela constituição federal, porém, muitas vezes não é manifesto abertamente. Foram chamados quilombolas as comunidades de quilombos; formados por escravos fugitivos e também ex-escravos. Além de lutarem para manter e legalizar as suas terras, as comunidades quilombolas têm outros desafios relacionados à estruturação de praticas de exploração de recursos naturais e agrícolas pautadas no desenvolvimento