Coronelismo, enxada e voto

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Coronelismo, enxada e voto
• Século XX
• Profundamente vinculado à estrutura econômica e social do país
• Manifestação do poder privado (enfraquecido) cuja base de sustentação é a estrutura agrária do país. Manifestações alimentadas pelo poder público (parte forte), que se explica justamente em função do regime representativo. CARACTERÍSTICAS SECUNDÁRIAS
• O falseamento do voto: Por meio dos votos de cabresto. A força eleitoral empresta ao coronel prestígio político, natural coroamento de sua privilegiada situação econômica e social de dono de terras. Dentro da sua esfera própria de influência, o “coronel” como que resume em sua pessoa, sem substituí-las, importantes instituições sociais. Exerce, por exemplo, uma ampla jurisdição sobre seus dependentes, compondo rixas e desavenças e proferindo, às vezes, verdadeiros arbitramentos, que os interessados respeitam. Também se enfeixam em suas mãos, com ou sem caráter oficial, extensas funções policiais, com o auxílio de empregados, agregados ou capangas.
- São, pois, os fazendeiros e chefes locais que custeiam as despesas do alistamento e da eleição. Sem dinheiro e sem interesse direto, o roceiro não faria o menor sacrifício nesse sentido.
- A falta de espírito público, tantas vezes irrogada ao chefe político local, é desmentida, com freqüência, por seu desvelo pelo progresso do distrito ou município. É ao seu interesse e à sua insistência que se devem os principais melhoramentos do lugar. É com essas realizações de utilidade pública, algumas das quais dependem só do seu desempenho e prestígio político, enquanto outras podem requerer contribuições pessoais suas e dos amigos, é com elas que, em grande parte, o chefe municipal constrói ou conserva sua posição de liderança.
• O filhotismo: O coronel faz uma infinidade de préstimos pessoais a seus protegidos, de emprestar dinheiro a forçar casamento. – Manifestação do paternalismo.
- A definitiva reabilitação virá com a

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