Controle social e microfisica do poder

SOCIOLOGIA JURIDICA

Resumo: Controle social e microfísica do poder

No texto é reproduzida a idéia de que nas sociedades modernas, o Estado assume no bloco de sociabilização a centralidade enquanto intituição de controle social, como um "todos entendem por justiça aquela disposição moral que torna os indivíduos aptos a realizar atos justos e que os faz agir justamente e desejar o que é "justo", e analogamente, por injustiça aquela disposição que leva indivíduos a agir injustamente e desejar o que é injusto".
O termo "injusto" é utilizado para o individuo que transgride a lei e para o individuo que toma mais do que aquilo que lhe é devido. Conseqüentemente, fica claro que o homem que obedece a lei e o homem equitativo serão ambos justos.
Aquilo que é legal é decidido pela legislação e às varias decisões desta denominada de regras de justiça.
A justiça é a virtude perfeita por ser ela a prática da virtude perfeita, seu possuidor pode praticar suas virtudes dirigindo-a aos outros e não apenas sozinho.
A expressão de Aristóteles "a autoridade mostrará o homem", mostra que no exercício da autoridade aquele que a detém é levado necessariamente à relação com os outros.
A injustiça no sentido particular tange à honra, ao dinheiro ou à insegurança, já a injustiça no sentido universal tange a todas as coisas que constituem a esfera da virtude.
A lei prescreve a conduta que exibe as várias virtudes particulares e proíbe a conduta que exibe os vários vícios particulares.
A justiça corretiva se apresenta de duas formas: voluntárias e involuntárias. A justiça é, portanto, uma espécie de proporção, sendo esta apenas uma propriedade da qualidade numérica, mas também da quantidade em geral. A proporção é uma igualdade de relações e que envolve, ao menos, quatro termos. O justo nesse sentido é uma mediana entre dois extremos que são desproporcionais, uma vez que o proporcional é uma mediana e o justo é o proporcional. Quando a injustiça é feita, aquele que a faz (o