Contestação

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2ª VARA DO TRABALHO DE

Processo n.º

ALEGAÇÕES DO RECLAMANTE

Que foi contratado como estagiário pela 2ª reclamada –, para laborar como Técnico em Gestão, de 08/01/2009 até 31/12/2009.

Que ao fim de seu estágio foi informado que seria efetivado na 2ª reclamada, mas continuou a trabalhar normalmente para a 2ª reclamada – CPFL, embora o seu registro tenha sido feito pela 1ª reclamada – LINEA.

Que foi demitido sem justa causa pela 1ª reclamada – LINEA, em 23/09/2011, quando percebia a quantia de R$ 1.797,89. Assim feito, entende que o registro na 1ª reclamada se deu para que fosse burlada a legislação pátria, razão pela qual pretende seja declarado nulo tal registro e que seja reconhecido o vínculo laboral diretamente com a 2ª reclamada – CPFL, no período de 06/01/2010 a 23/09/2011.

Afirma que sempre laborou obedecendo ordens da 2ª reclamada –referindo-se ao correio eletrônico [e-mail], bem como ao cartão de natal de 2010 anexado aos autos, enviado pela 2ª reclamada –aos seus empregados.

Que a atividade exercida pelo reclamante – Técnico em Gestão, é atividade fim da 2ª reclamada –uma vez que faz avaliação e manutenção da rede elétrica, verifica danos causados por alterações do fornecimento de energia, bem como faz a análise de relógios medidores.

Entende que a sua contratação é proibida pela legislação pátria, consoante os termos da Súmula nº 331, I do C. TST.

Que se reportava diretamente aos encarregados da 2ª reclamada – CPFL, deles recebendo ordens diretas, ficando nítida a subordinação jurídica, bem como cumpria a sua jornada de trabalho dentro das instalações da 2ª reclamada.

Enfim, requer a responsabilização econômica de todas as requeridas, com a decretação da responsabilidade solidária da 2ª reclamada com relação aos seus créditos trabalhistas, ou mesmo, sucessivamente, pela responsabilidade subsidiária da 2ª reclamada.

Que