Contação de Historia
Marina Tarnowski FasanelloI; Marcelo Firpo de Souza PortoII
ICoordenadora do projeto A Escola Vai à Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), em parceria com a Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FE-UFRJ) e professora colaboradora do Curso de Extensão Cinema para aprender e desaprender (CINEAD) do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. mtfasanello@gmail.com
IIPesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
RESUMO
Este artigo tem por objetivo discutir a relevância da arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte e expressão enquanto prática pedagógica desencadeadora de processos criativos e de autoconhecimento no âmbito da educação básica. O artigo está organizado em duas partes: a primeira aborda as bases conceituais da arte-educação e da arte de contar histórias; e a segunda relata experiências profissionais de um dos autores, desenvolvidas entre 1998 e 2006, no âmbito da chamada "Oficina Escola de Arte Granada", envolvendo atividades complementares à escola com alunos e professores de escolas públicas no município de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Tais experiências reforçam a importância de buscar alternativas pedagógicas para o desenvolvimento de escolas criativas e transformadoras da realidade, que estimulem alunos mais autônomos e futuros cidadãos.
Palavras-chave: arte-educação; arte de contar histórias; educação básica; prática pedagógica; formação continuada.
A alma possui uma necessidade absoluta e inexorável de constantes incursões ao encantamento
Thomas Moore Introdução
A arte-educação, em geral, tem sido pouco discutida e incorporada no