Construção do conhecimento em LP II TRABALHO - Copia
O processo de ensino aprendizagem da língua portuguesa é objeto de discussão em diferentes níveis, seja pelo Estado, por meio de aparelhos competentes, seja pela academia, entre professores e acadêmicos e ainda pela escola, onde as praticas pedagógicas realmente se efetivam. Inúmeros estudiosos, de diferentes filiações teóricas, procuram trazer à tona os principais problemas que envolvem tal processo. Além disse, há um visível descompasso entre a realidade e os conhecimentos dos quais os alunos devem se apropriar. A realidade da maioria dos estudantes brasileiros faz desapontar necessidades que extrapolam os limites de um ensino ordenado mantido por alguns programas escolares Numa perspectiva sócio - histórico e cultural, o livro didático pode ser considerado como um instrumento que organiza os objetos de ensino considerados necessários para satisfazer as necessidades de ensino- aprendizagem formal da língua portuguesa , em diferentes contextos. O trabalho com o material “não pode prescindir do professor”, que deve ” pensar nos usos diferenciados que um LD pode permitir, como alterações de sequencia, atividades complementares, aspectos diversos da realidade, e assim em diante. Ainda em relação ao livro didático nas escolas, podemos perceber quer ele representa em muitos casos, a única possibilidade de leitura tanto no ambiente escolar quanto no ambiente familiar do aluno.
As práticas de produção textual em livros didáticos
Por volta de 1990 o MEC demonstra preocupação em relação a qualidade do LD, ele lança diretrizes para a reorganização desse material estabelecendo critérios gerais para a avaliação dos materiais que seriam adquiridos, além dos requisitos mínimos que o LD deveria preencher. É importante que se considere o papel do LD como “instrumento que favoreça a aprendizagem do aluno, no sentido do domínio do conhecimento e no sentido da reflexão na