Consenso De Washington
Gabriel Guimarães Thomaz
RA 201407222 – 2ACEN
Consenso de Washington
Pós Consenso de Washington
São Paulo
2015
O termo Consenso de Washington tem origem num conjunto de regras básicas, identificadas pelo economista John Williamson em 1990, baseadas no pensamento político e opiniões que ele acreditava reunirem consenso amplo naquela época. Esse conjunto de medidas incluía: disciplina fiscal, redução dos gastos públicos, reforma tributária, determinação de juros pelo mercado, câmbio dependente igualmente do mercado, liberalização do comércio, eliminação de restrições para o investimento estrangeiro direto, privatização das empresas estatais, desregulamentação (afrouxamento das leis econômicas e do trabalho), respeito e acesso regulamentado à propriedade intelectual.
Esta lista foi baseada num conjunto de ideias partilhadas, na época, pelos círculos de poder de Washington, incluindo o Congresso e a Administração dos EUA, de um lado, e instituições internacionais com sede em Washington, tais como o FMI e o Banco Mundial, do outro, apoiados por uma série de grupos de reflexão e economistas influentes.
As políticas do Consenso de Washington foram aplicadas em cerca de mais de duas décadas em vários países da África, América Latina, países do Leste Europeu e da Ásia Central. Os países normalmente passavam por dois grandes momentos, com o foco de intervenção a expandir-se primeiro na estabilidade macroeconômica e ajustamentos estruturais e, depois, incluir reformas institucionais que podiam incluir lutar contra a corrupção e ineficiências nas suas infra-estruturas. A condicionalidade exercida pelas instituições de Bretton-Woods e países ricos, tiveram um papel decisivo nas decisões dos países endividados do Sul. Impulsionaram reformas de estabilização macroeconômica e programas de ajustamento estrutural. O problema da dívida que emergiu durante a década de 1970 até meados da década de 1980, na América Latina, e depois