consenso washington

4916 palavras 20 páginas
O Consenso de Washington já não é um consenso, mesmo para organizações, como o Banco Mundial, que participaram de sua formulação. Fruto de um seminário que reuniu, em Washington, em 1990, economistas do governo norte-americano e de instituições internacionais, como o Fundo Monetário, o Consenso de
Washington passou a ser sinônimo de medidas econômicas neoliberais voltadas para a reforma e a estabilização de economias "emergentes" -notadamente as latino-americanas. Privatização, controle da inflação, Estado mínimo e liberalização do comércio são algumas de suas receitas, que passaram a ser adotadas por governos do continente -e também de outras regiões- para promover o desenvolvimento de seus mercados.
Para Joseph Stiglitz, vice-presidente sênior e economista-chefe do Banco
Mundial, chegou a hora de se falar no "Pós-Consenso de Washington". Em conferência realizada em Helsinque, em janeiro deste ano ("Mais instrumentos e objetivos mais amplos: rumo ao Pós-Consenso de Washington"), Stiglitz levantou uma série de críticas às políticas do Consenso, procurando demonstrar, em retrospectiva, que elas não conseguiram dar respostas a uma série de questões vitais para o desenvolvimento.
O economista do Banco Mundial fala da emergência de um novo consenso, que incluiria necessariamente aspectos relativos ao desenvolvimento humano, à educação, à tecnologia e ao meio-ambiente. "Um dos princípios que faz parte dessas idéias emergentes é que, seja qual for o novo Consenso, não poderá ser baseado em Washington", disse.
O Mais! selecionou três passagens da extensa conferência de Stiglitz, nas quais ele aborda questões relativas à crise asiática, ao controle da inflação, ao papel do Estado e à privatização.

----------------------------------------------------------------------------
----
O vice-presidente do Banco Mundial, Joseph Stiglitz, critica as decisões do
Consenso de Washington, conjunto de medidas que divulgou a receita neoliberal nos

Relacionados

  • Consenso de washington
    2301 palavras | 10 páginas
  • Consenso de Washington
    560 palavras | 3 páginas
  • Consenso de washington
    4780 palavras | 20 páginas
  • Consenso washington
    283 palavras | 2 páginas
  • Consenso De Washington
    1820 palavras | 8 páginas
  • Consenso de washington
    389 palavras | 2 páginas
  • Consenso de Washington
    748 palavras | 3 páginas
  • Consenso de washington
    2002 palavras | 9 páginas
  • Consenso de washington
    537 palavras | 3 páginas
  • Consenso De Washington
    582 palavras | 3 páginas