COMPREENSÃO DA ESPECIFICIDADE DA INFÂNCIA

951 palavras 4 páginas
Compreensão da especificidade da Infância O ponto de partida para entendermos a especificidade da infância segundo Ariès , percorre nas transformações dos sentimentos e atitudes do adulto em relação a criança desde a sociedade medieval até a sociedade moderna.
A compreensão das particularidades infantis é o que distingue a criança do adulto, essa análise do sentimento da infância vai além das modificações biológicas, mas de categorias sociais e históricas. A arte medieval desconhecia a infância, ou não tentava representa- la, não existia a visão de uma particularidade infantil que distinguia a criança do adulto, provavelmente não havia lugar para infância naquela época.
A mortalidade e o infanticídio eram muito comuns, e assim que a criança passava o período de mortalidade ( mais ou menos 7 anos de idade) anos depois do desmame tardio, ela se confundia com os adultos, até chegar nessa fase, quando bebê, a criança tinha o objetivo de distrair e agradar os adultos com seus comportamentos engraçados. A ideia de criança estava ligada a ideia de dependência, quando a criança possuía algum tipo de autonomia já era posta para ingressar na vida adulta, e logo era enviada para conviver com outra família para aprender os trabalhos diversos e domésticos, e assim não se construía vínculo afetivo com os pais.
No século XIV devido a grande movimentação religiosa cristã, surge a criança mística ou a criança anjo, era a imagem da criança associada ao menino Jesus ou a Virgem Maria externada a outras crianças, isso causa consternação e ternura nas pessoas, isso ajudou a ir se transformando as relações familiares em relação ao sentimento com a criança. No século XVI surgiram novas medidas para salvar as crianças, as condições de higiene e a preocupação com a saúde das crianças formam melhoradas, fazendo com que os pais não aceitassem perde- las.
Segundo Ariès, no século XVII houve mudanças com interferência dos poderes públicos, da escola e a preocupação da igreja em não

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