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Crise Argentina (1999 – 2001) A crise Argentina que ocasionou vários problemas as população do país, mais especificamente em 1999 até 2001, está diretamente relacionada com o governo de Carlos Saúl Menem Akil, que foi presidente da Argentina entre 8 de julho de 1989 a 10 de dezembro de 1999, pelo partido Justicialista (Peronista).
Menem assumiu a presidência da Argentina, em meio a uma grande crise econômica, onde o país estava com uma inflação acima dos níves adequados e fora de controle e com queda nos níves de produção, ocasionando queda no Produto Interno Bruto.
A primeira medida adotada, para melhorar a situação e econômica do país, foi a paridade da moeda argentina, peso argentino com o dolár, através do “Plano Cavallo”, devido ao ministro da economia da época, Domingo Cavallo. Uma outra medida adotada por Menem foi a privatização dos serviços de utilidade pública, como, correios, telefone, gás, água, e também companhias petrolíferas.
A medida adotada por Menem, surtiu efeito positivo, o país voltou a crescer, a inflação foi normalizada, praticamente reduzida a zero e o PIB do país aumentou 35% entre 1990 e 1994, essa reviravolta bem sucedida fez de Carlos Menem um dos melhores chefes de estado dentre os países em desenvolvimento em todo mundo.
A politíca do país se manteve equilibrada, os juros baixos do Estados Unidos contribuiram para a sobrevivência da politica de câmbio no país,atraindo investidores de todo mundo.
Em 1995 a situação começou a mudar, com a crise do México, e em 1997 com a crise da Ásia, ambas reduziram o volume de investimentos no mundo inteiro.
Em 1999, no Brasil, o dólar disparou e o real sofreu uma desvalorização muito grande, como a Argentina manteve a paridade do peso com o dólar, as exportações do país ficaram mais caras, restringindo a capacidade do país de obter a moeda estrangeira. Outro problema que levou a argentina à crise foi o desemprego, milhares de pessoas sem trabalho, devido a privatização dos serviços