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Curso: COMÉRCIO EXTERIOR – Turma: COMEX
Disciplina: SISTEMÁTICA DE IMP. E EXP.

INTRODUÇÃO AO COMERCIO EXTERIOR

O MUNDO E SUA NECESSIDADE DE SE RELACIONAR COMERCIALMENTE.

O desenvolvimento do comércio entre as nações trouxeram desenvolvimento ao comércio marítimo internacional.

Começando pelo período anterior ao ano de 476 D.C., podemos destacar os fenícios, os gregos e os romanos, por terem se distinguido na navegação marítima internacional.

Os fenícios, navegadores famosos, se destacaram como civilização eminentemente mercantilista facilitada pela situação geográfica de suas principais cidades, que se localizavam em região estreita de terra, situada entre montanhas onde hoje é o Líbano, e o Mediterrâneo, com poucas terras cultiváveis.

As naus eram erigidas com a madeira da região e eram utilizadas como meio de transporte para a efetivação do comércio marítimo, inicialmente, pelo sistema de escambos de mercadorias e metais preciosos.

Importante observar que nas reiteradas expedições realizadas pelo povo fenício, além do comércio efetivado na região do Mediterrâneo, fundaram várias colônias, atingindo sucessivamente a Sicília, Sardenha, Córsega, as Baleares e a Península Hispânica, sendo que as lendas, não demonstradas por qualquer prova histórica concreta, falam que eles teriam contornado o continente africano, e chegado, inclusive, no Brasil.

Das várias colônias fundadas, que lhes serviam de estações navais e feitorias, Cartago foi a que teve maior relevância e destaque comercial, por situar-se em posição estratégica do Mediterrâneo no litoral setentrional da África.

Uma das mais interessantes formas de comércio utilizada pelos cartagineses consistia em descarregar e expor as mercadorias que comerciavam na praia. Posteriormente regressavam às naus e emitiam sinais de fumaça. Ao verem os sinais, os habitantes locais dirigiam-se à beira-mar e ali deixavam uma certa quantidade de produtos nativos (ouro, prata, cobre, animais, peles,