Clientelismo e seletividade: desafios às políticas sociais

Clientelismo e seletividade: desafios às políticas sociais
O Clientelismo compromete os princípios da igualdade, à medida que causa certa seleção dos indivíduos beneficiados pelos direitos universais.
Graham (1997) relação - Público x Privado = união com base em trocas.
Então, o Clientelismo promoveu a sustentação da política brasileira, aparando o Estado e, por conseguinte “beneficiando” o circulo social, que ia desde a família e pessoas mais próximas, à colegas que poderiam ter influência de alguma forma na vida política.
Schwarz (1991) A colonização produziu três classes sociais
Latifundiário, escravo e, homem livre = este era o que se tornava mais comum, e que ainda chega aos nossos dias. Ele depende do favor para reger sua vida social.

“A lógica da dádiva e do favor tornou-se o conteúdo principal dos vínculos políticos e sociais, operando nas esferas da vida particular e privada as questões que, numa sociedade de direitos, deveriam ser fixadas como de caráter público.”.

Abranches (1989) Analisando de acordo com a contemporaneidade, duas lógicas, dois grupos de interesses: Facções: Conflito de acordo com o grau de privilégio e garantias oferecidas.
Clãs: Reciprocidade, confiança interna e desconfiança externa. Transações tradicionalistas.

Avelino Filho (1994) A prática clientelista atual é significantemente mais competitiva. Antes, a troca era por lealdade perante o patrono, porém agora, é substituída pelo benefício de si próprio. Também, o broker (intermediário entre comprador e cliente, visão de mercado) precisa exercer sua melhor habilidade com a clientela.

Definindo:
“O clientelismo significa, portanto, uma ação de troca entre sujeitos que, por um lado, demandam um serviço de caráter público que, normalmente, não poderia ser obtido por meio do mercado e, de outro, por aqueles que administram ou têm acesso aos decisores sobre a concessão desse serviço. Essa