Cipa e mais cipa

REFLEXÃO

Reflexão sobre a CIPA A porta da Previdência Social está abarrotada de obreiros, buscando benefícios por doenças ocupacionais e acidentes do Trabalho, e aposentadorias por invalidez, como consequência da não proteção no ambiente de trabalho. Para reverter esse triste quadro, é muito importante que cada um de nós trabalhadores, contribua na Prevenção de Acidentes, seja como cipeiro ou como voluntário. Os setores de maior risco de uma empresa devem estar representados na CIPA. Por isso, espera-se que todos os membros dessa Comissão se conscientizem da importância de identificar os riscos existentes nos locais de trabalho e de sugerir medidas preventivas. Não basta participar das reuniões mensais. A contribuição mais valiosa é dada no dia-a-dia, e nos trabalhos de verificação e levantamento de campo. Por outro lado, a existência de uma legislação, por mais bem elaborada que seja, não obriga o cidadão a se engajar nessa luta. Enquanto não for obrigado direta ou indiretamente é provável que ele não desperte para a defesa dessa causa. Por isso, deste breve texto, proporciona ao leitor interagir nesta Prevenção, antes que ele, ou alguém próximo a ele, venha a sofrer um acidente que deixe sequelas (como uma doença crônica ou lesão de um membro ou órgãos) ou lhe tire a vida ou mesmo condição vivencial de normalidade. Segundo o poeta Renato Russo, "... nosso suor sagrado é bem mais belo que este sangue amargo...". Vamos repensar o papel da CIPA, discutindo com profundidade o que pode ser feito para melhorar nossas condições de trabalho. Não nos cabe aqui questionar se o texto legal é bom ou ruim, velho ou novo. O importante é saber que não dá para mudar o homem, sem pensar numa nova estrutura (organização) que traga uma nova cultura em termos de Segurança e Saúde Ocupacional em seu ambiente de trabalho. É válido traduzir a importância da CIPA e, sobretudo, possibilitar uma vigilância bem sucedida de cipeiros e voluntários na