Cauda longa

O livro fala das novas tecnologias e como elas interferem nos negócios, ou seja, a nova dinâmica do mercado. O autor fala de um processo mercadologicamente intitulado como a cauda longa. Cauda longa é um fenômeno das empresas de internet que conseguem faturar com produtos de nicho tanto quanto ou mais que os tradicionais hits. Isto só foi possível graças à internet, já que o espaço físico para exibição dos produtos é ilimitado, e faz com que os mercados de nichos sejam explorados da mesma forma que os mercados de massa. Na economia da cauda longa o que faz a diferença é a abundância, ao contrário da escassez que existia até então. Em um mercado em que predomina a escassez, o que faz sentido é explorar aquilo que vende mais, ou seja, os hits. Esse novo conceito de negócio, mesmo o que não é considerado o mais vendido, contribui com uma importante parcela no faturamento e concorre diretamente com os poucos sucessos do momento. Graficamente o processo cauda longa é representado por um eixo vertical que representa os produtos de massa e um eixo horizontal que representa os produtos de nicho. Pela regra de Pareto, onde 20% dos produtos vendidos representam 80% do faturamento das empresas, o desenho que se cria é semelhante a uma cauda longa.
O autor contesta a regra no cenário virtual mostrando que somando as vendas dos produtos de nicho, o volume gerado pode superar o volume dos produtos de massa, e consequentemente o faturamento e o lucro do mercado de nicho são maiores, tornando-se uma concorrência direta entre todos os produtos. Isso só é possível porque a “cauda” não tem fim, pela ampla possibilidade de produtos, então mesmo se apenas uma unidade de um determinado produto for vendida, o consumo gerado é significativo para a empresa que comercializa esse produto. Portanto a principal revolução mercadológica é a eliminação de barreiras comerciais, devido à internet que traz um pacote infinito de possibilidades, e em função disso a economia também se modifica,