Carta sobre a felicidade

EPICURO, Carta sobre a felicidade (a Meneceu), Tradução por LORENCINI, Alvaro; CARRATORE, Enzo. Unesp, 2002. p. 21-51
Página
21,23
Citação
“Que ninguém hesite em se dedicar à Filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazer depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde de espírito”.
Comentário
Devemos praticar a filosofia sempre, não importa a idade, nunca é tarde e nunca é tão cedo pra começar a pratica-la. Entender que a dedicação traz benefícios para que tanto o velho quanto o jovem alcancem a felicidade.
23,25

Citação
“Em primeiro lugar, considerando a divindade com sendo um ente imortal e bem-aventurado, como sugere a percepção comum de divindade, não atribuas a ela nada que seja incompatível com a sua imortalidade, nem inadequado a sua bem-aventurança; pensa a respeito dela tudo que for capaz de conserva-lhe felicidade e imortalidade”.
Comentário
Deve-se ter a plena convicção da existência da divindade, entretanto não lhe atribuir características não inerentes a um imortal. A divindade não interfere em assuntos humanos, Cada qual está em seu plano, nenhuma uma divindade faz escolhas e interfere na vida dos humanos.
27,
29,31

Citação
“Acostuma-te que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo o mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência clara de que a morte não significa nada para nós nos proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo da imortalidade”.
Comentário
A morte não deve ser temida, pois ela é a privação de todas as sensações. O entendimento que isso nos concede é que podemos viver cada dia de maneira única, sem medos e pretensões. Assim não nos desprendendo do amanhã e vivendo o presente mais intensamente. O medo da morte não nos deve cerca, pois não devemos nos preocupar com algo que não está sendo vivido. Quando estamos vivos a morte não está presente, mas