Carlos magno
Assumindo o poder efetivo do reino franco em 771, com a morte de seu irmão Carlomano, Carlos Magno logo se lançou à continuação da obra expansionista empreendida por seus antecessores, a “dilatatio regni” ou ampliação do reino franco.
Essa expansão se fazia necessária para resguardar e aumentar o poder da nova dinastia, pois o núcleo dos territórios francos, a Austrásia e a Nêustria, achava-se rodeado de povos hostis, como os frisões e saxões, e áreas mal dominadas, como a Baviera, Borgonha e Aquitânia, controladas por dinastias locais bastante independentes. O aumento da fortuna pessoal do rei, com a conquista de terras e tesouros, necessários para garantir a fidelidade dos nobres, também foi um fator importante da expansão.
CARACTERISTICAS:
* Ocupava a região central da Europa. * Política voltada para o expansionismo militar. * É considerado o rei mais importante dos francos. * Avanços significativos nas áreas de: EDUCAÇÃO, CULTURA, ADMINISTRAÇÃO. * As operações tinham um caráter periódico, iniciando-se anualmente na primavera, quando era feita a convocação e se reuniam as tropas numa assembleia geral denominada “campo de maio”. Essas operações se prolongavam pelo verão e outono, cessando com a chegada do inverno.
A expansão franca se orientou para três direções principais: para o sul, na Itália, onde interviu a favor do papado, conquistando a Lombardia e tomando a coroa de ferro dos reis lombardos; para sudoeste, na Aquitânia, finalmente integrada ao reino franco, e na Espanha, onde a intervenção carolíngia consistiu na conquista da Catalunha e de Navarra, constituindo uma marca da Espanha, formando um território fortificado destinado a proteger o sul da Gália; e para leste e sudeste, onde Carlos Magno se empenhou na submissão e cristianização, especialmente violenta, dos germanos pagãos, como os saxões; em subjugar a casa ducal da Baviera e lutar contra os ávaros, turbulento povo asiático instalado no médio