capitulo 2 operação historiografica resumo
O autor no capitulo introdutório nos leva a acreditar que o historiador possui como função dar voz ao não dito. O campo teórico metodológico servirá como ponto de partida onde o historiador constrói e confere sentido a um acontecimento ou artefato que sendo observado fora do seu contexto não nos forneceria informações relevantes.
Para Certeau “A escrita da história se constrói em função de uma instituição.”
O historiador tem que praticar a articulação entre o natural e o cultural, e selecionar as fontes que pretende utilizar no trabalho.
A História por sua vez deveria fazer uma conversa com as demais disciplinas, buscando modelos e conceitos das demais áreas, analisando o que poderia estar ou não equivocado.
A escrita da História depende da prática do historiador, levando em conta o lugar social do objeto estudado, sendo subordinada a ordem cronológica dos acontecimentos, tendo como objetivo transmitir valores e sendo didática. E para possuir veracidade deve ser atestado cientificamente.
Segundo o autor Michel Certeau a História seria uma disciplina, uma pratica e uma escrita em um único tempo e é através dele que nós poderemos constatar as concepções de Certeau sobre a história e o historiador.
Certeau foi um estudioso da religiosidade francesa do século XVI e XVIII. Suas teorias sobre a multiplicidade cultural, práticas sociais e as teorias da historia foram grandes contribuições para a historiografia.
De início selecionam-se as fontes para que dessa maneira sejam realizadas as pesquisas necessárias. O historiador em sua escrita deve primeiramente possuir uma teoria sobre o fato, de maneira que seu pensamento não fuja da coerência no momento em que este for redigido.
O discurso acadêmico possui um grupo de regras a serem utilizadas, por exemplo, as expressões da instituição e de ordem social na qual a história está inserida. A violação dessas leis pode levar um historiador a ser excluído da instituição, de maneira que o