Capitalismo e Bem estar social - Leandro Prado de la Escosura

Capitalismo e bem-estar social

Texto de Leandro Prado De La Escosura

Como que o bem estar evoluiu sob o capitalismo durante o ultimo século e meio? Como nações capitalistas, avançadas, ou seja, o Oeste Europeu e as regiões de ‘background’ europeu mais o Japão, a OCDE, se comparam com o resto do mundo (The Rest)? Gastos sociais ajudaram no desenvolvimento humano na OECD? Se sim, quanto? Como se comparam as sociedades capitalistas e socialistas quanto ao bem-estar em fases de desenvolvimento econômico inicial? Todas essas perguntas precisam de respostas com base histórica. O uso do mercado como método de alocação de bens e fatores de produção e a predominância de propriedades privadas de recursos são elementos que definem minimamente o capitalismo. O capitalismo também esta associado ao alcance do livre mercado e da liberdade de contrato, isto é, com a ausência da interferência nas ações dos agentes (ou liberdade econômica negativa). Porém a crescente intervenção governamental durante o século 20 e a emergência do “welfare state” contradizem tal representação, adicionando complexidade a qualquer analise do impacto de longo prazo do capitalismo sobre o bem-estar. A ascensão regimes econômicos planificados( fascismo e socialismo) providencia uma forma de medição conveniente para as conquistas e deficiência do capitalismo em suas diferentes formas.
Historiadores econômicos estudavam os padrões de vida durante a rev ind brit para avaliar o impacto do capitalismo no bem estar.

Uma avaliação negativa desta experiência moderna de crescimento econômico (chamada de “hipótese pessimista”), amplamente enraizada na hipótese de pauperização de Marx, domina a literatura histórica.

Ate os mais benignos dos historiadores estressam o fato de que, apesar do crescimento econômico sustentado desde o fim do século 18, os padrões de vida do proletariado só teriam melhora significativa de 1820 em diante.
Padrão de vida na indústria pré industrial teriam se mantido ate