CANTIGAS MEDIEVAIS

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CANTIGAS MEDIEVAIS
COMPARAÇÃO COM A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
A lírica trovadoresca medieval é uma expressão artística de origem árabe vinculada à tradição oral e disseminada entre povos de diversos territórios através dos jograis, homens do povo, cantadores andarilhos que entoavam ao som do alaúde, da flauta e da viola as composições de autoria própria ou dos trovadores e menestréis. Essa lírica, exemplificada nas canções de amor e de amigo e nas canções de escárnio e maldizer permaneceu na poesia e na música brasileiras. Ao longo do tempo essas cantigas foram sendo modificadas, entretanto, os aspectos referentes à sua origem foram preservados, a saber: Poesia composta para ser cantada ao som da lira, em que o texto poético mantém a intersecção com o texto musical, uma regularidade métrica e rítmica, nas construções estróficas em sextilhas, em décimas, e nos versos emparelhados.
Para o trovador provençal, o amor equivalia a um princípio e, embora inatingível, não espera recompensas. As canções são classificadas de acordo com a temática e a posição assumida pelo eu lírico, em relação à pessoa amada. Se a voz manifestada representar a voz feminina, será uma cantiga de amigo, ainda que o autor da cantiga seja um homem. Na cantiga de amigo, ou de namorado, conforme o galego-português, a mulher dialoga e faz confissões à mãe, a uma irmã ou aos elementos da natureza. Reclama da saudade e da longa espera pelo amado (muitas vezes em combate na causa “santa” das Cruzadas) Essa cantiga que tem inspiração na vida campestre e na lida do homem comum é composta em uma estrutura mais simples do que a cantiga de amor. Apoia-se em estrofes pequenas e versos curtos, dispostos em paralelismos.
Podemos observar, em algumas canções de Chico Buarque de Holanda, a presença do eu lírico feminino, as dores do amor expressas em figuras do discurso amoroso da ausência, do relacionamento amoroso que se rompe.
Quero ficar no teu corpo
Feito tatuagem
Que é prá te dar coragem
Prá

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