Benefícios Flexíveis
Benefícios Flexíveis: prós e contras
Mauricio Guterres da Silva
O mundo empresarial está mudando em velocidade alucinante, as organizações cada vez mais contam com profissionais de perfis heterogêneos e, neste cenário, há algumas provocações que gostaria de compartilhar com os profissionais de RH: “Como estamos nos adaptando/reagindo a estas transformações?” e “Qual é a nossa postura frente à retrógada legislação trabalhista?”. Estes questionamentos são importantes quando desejamos abordar o tema de Benefícios Flexíveis, pois se trata de um programa que melhor responde às necessidades dos colaboradores em relação à concessão de benefícios, entretanto, afirmar que não existe trabalho e risco trabalhista na implantação/gestão destes programas seria leviandade.
Antes de elencar as vantagem e dificuldades, vamos revisar os conceitos básicos de um programa de benefícios flexíveis. Primeiramente, a definição de benefícios “tradicionais” segundo Chiavenato (1999) consiste em pagamentos financeiros
indiretos
(não
em
espécie)
oferecidos
aos
colaboradores, como por exemplo: saúde e segurança, planos de educação, previdência complementar, etc. Já os flexíveis, poderíamos dizer que é uma evolução da prática tradicional, pois se trata de disponibilizar um rol ampliado de benefícios aos colaboradores (diferentemente dos tradicionais com cardápio fixo e limitado), no qual estes optam por aqueles que melhor atendem sua necessidade de acordo com uma pontuação previamente definida.
Os programas de benefícios flexíveis são sempre apresentados em livros, congressos, artigos e grupos de estudos, como um case de sucesso em
RH, mas poucas empresas os implementam. Visando entender melhor as motivações ou desmotivações das empresas para implantação deste programa, segue abaixo alguns trechos extraídos e/ou adaptados da literatura acerca do tema.
[...] um programa de benefícios