Basilica
Planta baixa Corte Interior da basílica
Detalhes do seu interior (Cúpula, Capiteis e Mosaicos).
Arquitetura bizantina
Chama-se arquitectura bizantina aquela desenvolvida pelo Império Bizantino (assim chamado como referência a Bizâncio, o antigo nome da capital imperial bizantina Constantinopla) durante a Idade Média (actualmente será mais correcto denominar este período Antiguidade Tardia (a dita decadência romana) e não Idade Média) como desenvolvimento da arquitetura romana.
O estilo caracteriza-se pelos mosaicos vitrificados e pelos ícones, pinturas sacras normalmente feitas sobre madeira, com disposição tríptica.
A arquitetura é marcada pelo processamento das várias influências estéticas recebidas pelo Império Bizantino. Também destacou-se no desenvolvimento da engenharia e de técnicas construtivas arrojadas, tendo sido responsável pela difusão de novas formas e tipologias de cúpulas.
Os bizantinos destacaram-se especialmente na arquitetura religiosa, tendo na Catedral de Santa Sofia (Hagia Sofia - sagrada sabedoria) em Istambul, atual Turquia, sua realização mais paradigmática. Construída pelo imperador Constantino em 360, mas com a ideia encomendada por Justiniano, que contratou dois matemáticos para realizarem o projeto, Antêmio de Trales e Isidoro de Mileto. Os dois surpreenderam a todos construindo uma obra que representa um ícone da arquitetura bizantina.
O edifício é uma mistura das grandes construções romanas, como as termas de Caracala, com o clima místico das construções orientais. A estrutura se assemelha a uma basílica romana, com uma forma retangular, que abriga até três campos de futebol. Além da dimensão, o seu grandioso domo central, diferente do Pantheon que tinha paredes circulares, e que é aqui pela primeira vez utilizado, torna-se num dos mais impressionantes pontos de interesse. Quatro arcos formam um quadrado que sustenta pendentes de abóbadas esféricas,