BANHO NO LEITO EM PACIENTES DE ALTA DEPENDENCIA
A higiene corporal, vista como necessidade humana básica, é de grande importância, independente do estado de saúde do indivíduo. Todavia, o fato do indivíduo não estar saudável, pode acarretar na diminuição da resistência às infecções, além de sofrer interferência devida a permanência em ambiente hospitalar, que expõe o paciente a risco constante de adquirir infecções (DIAS et al, 2000). Os indivíduos considerados sadios, em geral, responsabilizam-se por sua própria higiene, tendo como interferência do enfermeiro apenas no que diz respeito ao ensino de hábitos de higiene. Porém, quando apresenta-se o quadro de doença relacionada à hospitalização, muitas vezes são exigidas alterações nas práticas de higiene. Nesse contexto, cabe ao enfermeiro auxiliar o paciente na manutenção das práticas de higiene, assim como intervir no ensino ao paciente ou familiares/cuidadores acerca destas práticas. Na definição dos cuidados básicos de enfermagem, os graus de dependência apresentados pelos pacientes hospitalizados, vão nortear a definição da real necessidade de cuidado. Desta forma, a atuação da enfermeira, na conduta frente ao paciente hospitalizado com elevado grau de dependência, irá determinar a eficiência dos cuidados básicos de enfermagem realizados pelos membros da equipe (PASSOS ; SADIGUSKY, 2011). Os pacientes em internação hospitalar necessitam de algum tipo de banho, sendo esta uma decisão da enfermagem, considerando-se força, condições e grau de dependência do paciente (BRUNNER & SUDDARTH, 2011). O banho no leito não é apenas um procedimento básico de enfermagem, constitui uma necessidade humana essencial, principalmente nos indivíduos que necessitam de repouso absoluto, ou que apresentem mobilidade e locomoção prejudicadas. Todavia, este procedimento não recebe a devida importância, apesar de ser considerado que a limpeza da pele durante a doença pode ser considerada mais importante do que no estado normal,