AUTO CUIDADO SEGUNDO DOROTEIA Orem

INTRODUÇÃO

O cuidado existe desde antes de Cristo e vem evoluindo juntamente com a história da humanidade. Em 476 d.C. antes da queda do Império Romano Ocidental, o cuidado era visto como algo vergonhoso realizado pelos subalternos na época os escravos. Na Idade Média o cuidado pertencia aos religiosos, ou seja, era uma prática cristã a fim de realizar caridade, esse período ficou conhecido como o início da assistência de enfermagem e tinha características semelhantes aos cuidados conhecido como Modelo Religioso da Enfermagem (FIDELIS, 2009).
O referido autor complementa que na Idade Moderna com a reforma protestante o serviço de enfermagem passou a ser delegado as pessoas de baixa escala social, conhecidas como laicas. Após isso em 1860, na Inglaterra surge a Enfermagem Moderna com a sua percussora Florence Nigtingale, enfermeira que fundamentou, organizou e hierarquizou o serviço de enfermagem enfatizando a divisão de trabalhos técnicos (FIDELIS, 2009).
Atualmente a prática de assistência de enfermagem é norteada por diretrizes como código de ética, a Lei do Exercício Profissional e as teorias de enfermagem, estas tiveram início na década de 50 e 60, na sua essência primam pela manutenção, promoção e desenvolvimento deste processo do cuidar (MARTINS, 1997).
A construção das teorias de enfermagem procura relacionar fatos com intuito de formar uma base científica que é de extrema importância para a produção de conhecimento para a enfermagem, pois alicerça a prática profissional aplicada ao processo de cuidar. Existe certa diversidade de teorias existentes com isso a prática do cuidar pode ser vista de várias maneiras, contudo no geral estas buscam direcionar metas, ações e contribuem para a formação de conceitos com significados para enfermagem (DIÓGENES E PAGLIUCA, 2003).
Uma das primeiras teorias de enfermagem foi a de Orem, denominada como Teoria do Autocuidado, que teve suas concepções a partir de 1971 e definiu a enfermagem como serviço de saúde