Aumento da tarifa do ônibus

O prefeito Gilberto Kassab decretou o aumento da passagem do ônibus de R$2,70 para R$3,00, mesmo após afirmar que não faria um reajuste da tarifa por conta da crise econômica. O jornal Folha de São Paulo publicou a opinião de alguns economistas, mostrando que a população de baixa renda seria a mais afetada, teriam que diminuir o consumo de alguns produtos para conseguir pagar o transporte, já as famílias de maior renda reduziriam o uso de transporte publico e aumentariam o uso do individual (piorando o transito da cidade), sem falar dos impactos na inflação. A atitude do prefeito acabou resultando em manifestações contra o aumento da tarifa, muitas delas divulgadas em redes sociais, como o facebook, pelo MPL (Movimento Passe Livre) da cidade São Paulo, um movimento social autônomo, sem partidos e independente. Toda semana mais de mil pessoas se reúnem e protestam juntas, de forma pacífica, com bateria, bandeiras, faixas e músicas como: “Mãos ao alto, 3 reais é um assalto!” “Trabalho, estudo dou duro o dia inteiro, Kassab anda de carro e ainda rouba o meu dinheiro”, entre outras. Na quinta feira do sexto ato contra o aumento da tarifa, seis jovens se acorrentaram nas catracas de acesso aos elevadores da prefeitura, após a ausência do secretário adjunto Pedro Luiz de Brito Machado em uma reunião que marcou com os estudantes. Do lado de fora da prefeitura, a população que comparece nos atos das quintas-feiras foi reprimida pela polícia militar, com balas de borracha e gás de pimenta, ferindo inclusive vereadores que foram pedir pela segurança dos manifestantes, algumas pessoas que estavam no protesto eram estudantes do ensino médio, menores de idade. A atitude repressora da polícia só fez com que o movimento ganhasse força devido à repercussão que teve na mídia, pela revolta dos que não estavam lá, e pelo aumento do desejo de alcançar o objetivo das pessoas que participam dos atos. O último protesto, um dos mais lotados até então, foi seguido pelo helicóptero da