Auditoria operacional e gerencial

Impulsionadas ao cumprimento de seus objetivos, as empresas buscam sua continuidade através do crescimento e diversificação de suas atividades, as quais asseguram ao empresário a constituição de um patrimônio e o retorno necessário a suas expectativas. Partindo desse pressuposto, a administração passa a necessitar de alguém que lhes afirme que os controles internos e as rotinas de trabalho estão sendo habilmente executados e que os dados contábeis merecem confiança, pois devem espelhar a realidade econômica e financeira da empresa. Com a expansão da organização, as possibilidades de perda de valores ou de comprometimento de produtividade aumentam, e com a diversificação das operações os departamentos de administração e de gestão, geralmente, são deslocados para outros endereços. Não sendo interessante que uma pessoa ou um pequeno grupo de pessoas detenham o controle administrativo e/ ou operacional de um complexo organizacional onde deve haver garantia de total proteção.
Nos primórdios, o objetivo da contabilidade era controlar e prestar informações sobre o patrimônio das entidades privadas, aos proprietários da empresa. Com o surgimento do mercado de capitais, que se distanciava da figura do administrador, surgiu a necessidade da contabilidade reportar informações para outros usuários. Surgiu então, a contabilidade geral, de custos e a financeira para prestar informações aos usuários externos. Com o advento da tecnologia da informação, que proporcionou velocidade na apuração dos dados, renova-se a importância da contabilidade como ferramenta de suporte aos modelos de gestão.
Surge a auditoria, com o objetivo de promover a adequada mensuração de dados e registros confiáveis, ela é utilizada como técnica de avaliação, que consiste no exame de documentos, livros e registros; realiza inspeções internas e externas relacionadas sempre como controle do patrimônio e a exatidão dos registros e demonstrações delas decorrentes. Esta obtenção de informações e confirmações