ATPS DIDATICA PEDAGOGIA - ANHANGUERA
Vivemos num mundo em que a água se torna um desafio cada vez maior.
É comum dizer que a Terra é o planeta água. No entanto, 97,5% da água é salgada e apenas 2,5% é doce e a maior parte está aprisionada em aquíferos subterrâneos e geleiras. Somente 0,26% da água doce da Terra estão disponíveis em lagos, reservatórios e bacias hidrográficas.
A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela ONU – Organização das Nações Unidas – fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.
No Brasil as regiões Norte e Nordeste são as que mais sofrem. Apesar da Amazônia concentrar 81% do potencial hídrico do país, no Norte menos de 14% da população urbana é atendida por sistemas de abastecimento satisfatórios. No Nordeste, apenas 18% da população tem acesso satisfatório á água, e a região ainda concentra os maiores problemas do país em relação á disponibilidade de mananciais, por causa da escassez de chuvas.
Em regiões onde a situação de falta d’água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, aonde um cidadão chega a gastar dois litros/dia.
Além do crescimento populacional, a urbanização e a industrialização também ampliam a demanda pelo produto. Conforme a população rural, tradicionalmente depende do poço da aldeia, muda-se para prédios residenciais urbanos com água encanada, o consumo de água residencial pode facilmente triplicar.
Nas cidades brasileiras, além dos problemas de abastecimento que estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e á urbanização descontrolada que atinge regiões de mananciais, existe um grande desperdício que se revela nas chamadas “paredes na