Assistência farmacêutica
A automedicação é uma prática muito comum, que é adotada pela maioria da população, pois a existência se dá pela impossibilidade de uma grande parte das pessoas não terem acesso ao atendimento médico, seja por questões financeiras ou até mesmo pelo hábito de tentar solucionar os problemas de saúde tomando por base a opinião de pessoas leigas. Além disso, as propagandas feitas através da mídia se tornam um fator que contribui para a automedicação. Um exemplo é o anúncio (“tomou doril a dor sumiu”) que confere ao medicamento uma imagem de “eficiência”. Outro problema que esta relacionada à automedicação são as interações medicamentosas, que ocorrem quando medicamentos são administrados sem orientação de um profissional de saúde, fazendo com que ocorram três formas básicas de interações como: potencialização da ação do medicamento, perda dos efeitos por ações opostas e alterações na absorção no organismo. Um exemplo de medicamento que causa alterações fisiológicas no organismo é a dipirona sódica, que é analgésico e antitérmico, e seu uso indiscriminado pode acarretar na redução dos níveis de defesa das células que se encontram no sangue. Diante de todas as enfermidades causadas pelo ato de se medicar da população, os profissionais da área de saúde. Apresentam ações e reações que se traduzem em práticas terapêuticas que buscam o restabelecimento e posteriormente a preservação da saúde. Dentre os recursos utilizados, destaca-se a utilização de medicamentos como forma de reencontro do bem estar físico e mental do homem (COIMBRA, 2004).Dados europeus indicaram que em média 5,6 pessoas por famílias, e por semana fazem o uso indevido de medicamentos. É nesses casos, que os profissionais farmacêuticos junto com a assistência farmacêutica devem orientar os pacientes e seus familiares no sentido de evitar o uso indiscriminado desses medicamentos. Sabemos que acabar com a