ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

11560 palavras 47 páginas
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

1. INTRODUÇÃO

Os avanços científicos e tecnológicos observados nas últimas décadas tem trazido contribuições relevantes para área da saúde, com a implementação de novos recursos e técnicas de tratamento e consequente prolongamento de vida, por meio de procedimentos cada vez mais sofisticados. Nessa perspectiva, um exemplo é o transplante de medula óssea (ANDERS; LIMA, 2004).
Há cerca de um século, alguns pesquisadores iniciaram estudos por meio da administração de medula óssea para alguns pacientes portadores de certos tipos de anemias e leucemias. Embora esse procedimento não tenha trazido benefícios àqueles pacientes, constituiu as idéias iniciais sobre o uso de células hematopoéticas como parte da terapêutica (BARROS, 2006).
O Transplante de Medula Óssea (TMO) tornou-se uma modalidade terapêutica utilizada de uma maneira crescente em muitas doenças na idade adulta e na infância. Apesar de ser um tratamento dispendioso, complexo e associado à alta morbimortalidade, o TMO é um dos mais importantes procedimentos terapêuticos da Oncologia, pois consegue curar ou prolongar significativamente a sobrevida de um grande número de pacientes refratários a outros tipos de tratamento (ANDERS et al., 2000).
O primeiro transplante de medula óssea foi realizado em 1891 por Brown-Sequard: administrava-se um extrato de medula óssea por via oral aos pacientes portadores de anemia perniciosa e linfadenoma. No entanto, foi em 1979 que se realizou o primeiro transplante de células-tronco periféricas, mas sem resultado satisfatório, pois as células eram infundidas em 8 a 14 dias. Somente entre 1984 e 1986 que esse procedimento foi executado com sucesso, pois as células eram infundidas em dois dias (BONASSA, 2000).
No Brasil, o grupo pioneiro de hematologistas da Universidade Federal do Paraná deu início ao procedimento de transplante de medula óssea em 1979 (SANTOS; MOREIRA; RODRIGUES, 2008).

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