assistencia social

A contribuição da autora foi e continua sendo de suma importância para a atuação dos assistentes sociais, pois suas obras tem contribuído para formação e a reflexões sobre o agir profissional, no contexto da realidade social em que esta está inserida. Na década de 1980 se identificou uma importante interpretação teórica da profissão, e esta teve a contribuição da teoria de marx particularizando sua inserção na divisão sócio e técnica do trabalho e reconhecendo o assistente social como trabalhador assalariado. O significado social da profissão ganha espaço mais amplo devido a contribuição para a ruptura da profissão com o legado conservador de sua origem. Iamamoto faz a analise sobre a dupla dimensão do trabalho do assistente social como trabalhador assalariado, ele vende sua força de trabalho em troca de um salário. Mas essa força de trabalho só pode entrar em ação se dispuser de meios e instrumentos de trabalho, que não sendo de propriedade do assistente social, devem ser colocadas em sua disposição pelos empregadores, tais como, recursos financeiros materiais, projetos e desenvolvimento de programas e benefícios. Para Iamamoto, não devemos destacar a apenas utilidade social e a diferença diante de outras especializações do trabalho social , também sua unidade enquanto parte do trabalho social médio comum ao conjunto de trabalhadores assalariados que produzem valor e mais valia. O profissional deve estar pronto para enfrentar as contradições trazidas para o cotidiano de seu trabalho sabendo que sua intervenções terá impactos das relações de trabalho com o sistema capitalista. As universidades tem um papel muito importante na formação dos assistentes sociais, pois ao mesmo tempo em que trabalha com as contradições, também traz profundas mudanças no processo de formação dos mesmos.