Aspectos históricos da classificação da ciência.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Disciplina: Sistema de Classificação – CDD
Professora: Cíntia de Azevedo Lourenço
Aluno: Daniel Henrique da Silva

Resenha do Texto: Vickery. Aspectos históricos da classificação da ciência.

Vickery em seu texto nos apresenta o histórico da classificação da ciência e sua evolução. O primeiro, considerado o pai da classificação, é o cientista Aristóteles com a denominada physica, logo após Platão contribui com o surgimento da dialética – que compunha Aritmética, Geometria, Astronomia e Harmonia. No entanto, Os fundamentos classificatórios engenhados por Aristóteles ainda eram mais abrangentes, pois ele dividiu o conhecimento em três partes: Teórico (visava o conhecimento em si), Prático (busca o conhecimento com um guia de conduta, ex: ética, política, economia e retórica) e Produtivo (objetivo de fazer coisas úteis ou belas, ex: poesia e as artes). Para a melhoria da classificação Aristóteles dividiu o conhecimento Teórico em Teologia e Metafísica, com isso foram utilizados por toda a Idade Média.
A aplicação do modelo aristotélico começa a cair por terra no início do século XVIII, devido ao avanço da ciência, a amplitude que ela desencadeava e a necessidade de sua especificação. Através desse avanço da ciência, no século XIX, houveram tentativas para se construir uma nova base racional para o agrupamento das ciências, através de discussões, principalmente no que desrespeito as ciências exatas. Estudiosos, como Hugh, Bacon, Hobbes e Hegel, foram modificando a classificação e acrescentando novas classes/divisões à classificação da ciência conforme a necessidade. Eles tentavam agrupar as ciências em dois blocos opostos, que passaram por varias denominações, como “puras” e “mistas”, “puros” e “empíricos”, “formais” e “empíricos”, “matemáticos” e “teóricos”, “normativos” e “físicos”, entre outros. No entanto todas as tentativas foram frutos de fracasso, até porque como Bliss declarou “as ciências