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A injusta estrutura fundiária, o subaproveitamento da terra e a fome

Estrutura fundiária: Origem
Durante os dois primeiros séculos da colonização portuguesa, a metrópole dividiu e distribui as terras da colônia de forma injusta. A ocupação e a utilização da terra e de seus recursos eram feitas segundo os interesses das metrópoles, que introduziram grandes unidades de produção agrícola voltadas fundamentalmente para atender o mercado externo. Desde então, o acesso a terra foi dificultado para grande parte dos brasileiros. A desigualdade que vemos hoje no sistema da estrutura fundiária e que remota os tempos coloniais configura um dos principais problemas do meio rural, isso por que interfere diretamente na quantidade de postos de trabalhos, valor de salários e automaticamente no modo de vida dos trabalhadores rurais.
Estrutura fundiária nos dias atuais:
Essa situação não só permanece nos dias atuais, como também ganhou novas proporções, contribuindo ainda mais para manter o estado de pobreza, miséria e fome das populações do Terceiro Mundo. O grau de concentração da propriedade fundiária que caracteriza a estrutura agrária brasileira é reflexo da nossa economia, e como ela resulta na formação do país. Estrutura fundiária é definida como: a maneira como são organizados os estabelecimentos agrários de uma determinada região, em relação ao número, tamanho e distribuição social.
Existe, no Brasil uma grande desigualdade na distribuição de terra. Ocorre uma grande concentração de estabelecimentos agrários nas mãos de uma minoria, enquanto a maioria possui apenas uma pequena parcela da área dos estabelecimentos rurais.
Analisando as contradições da estrutura fundiária no Brasil com base em dados e critérios do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), vê-se que elas se agravam. Enquanto o censo agropecuário do IBGE só faz o cadastramento das unidades rurais efetivamente exploradas, o cadastramento do Incra considera, além destas, aquelas

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