As Objeções ao diagnostico psicológico

As Objeções ao diagnostico psicológico
Rogers neste tema refere-se a compreender o comportamento de um indivíduo a partir do referencial da sua estrutura interna. Rogers contrapõe o modelo medicinal que se refere à doença, ou seja, causas específicas, Já o modelo psicológico refere-se ao comportamento de um indivíduo que é causada pela sua percepção particular da realidade, e que na terapia centrada no cliente, o verdadeiro diagnosticador é o próprio cliente.
Rogers demonstra em deixar a preocupação com o diagnóstico de lado, tendência a guiar o indivíduo, mas sim promover profunda compreensão das atitudes conscientemente no momento pelo cliente, e explorar áreas que tem sido negada à consciência.
O psicodiagnóstico fornece ao terapeuta um conhecimento intelectual a partir de um referencial externo ao cliente. O conhecimento intelectual obtido pelo terapeuta a partir do diagnóstico não ajuda o cliente a perceber a inadequação de suas percepções nem tampouco o ajuda a experimentar novas percepções, mais exatas e adequadas.
Na percepção deste teórico, a questão psicodiagnóstico está relacionada a certas condições como a crença de que toda condição tem uma causa precedente e que, o controle desta condição se torna mais viável quando a causa é conhecida. Na sua perspectiva, o comportamento é causado por certa percepção ou modo de perceber, e o cliente é o único capaz de um total conhecimento da dinâmica de suas percepções e, portanto, de seu comportamento.
‘’Num sentido muito significativo e acurado, a terapia é diagnóstico, e esse diagnóstico é um processo que se desenrola na experiência do cliente do que no intelecto do terapeuta. E desse modo que o terapeuta centrado no cliente tem confiança na eficácia do diagnóstico’’(Rogers, 1992:256).
No livro tornar-me pessoa de Calr Rogers pontua algum de seus aprendizados, um dos quais poderíamos citar aqui ‘verifiquei ser enriquecedor abrir canais através dos quais os outros possam me comunicar os seus sentimentos,