Artigo sobre física moderna

Afinal, o que é Física Quântica?

Introdução
Normalmente, as pessoas olham para a titulação Física Quântica (FQ) como um “monstro de sete cabeças”. Pensando sobre esse assunto, achei interessante fazer um artigo que falasse sobre o que levou a criação de algo tão distinto da Física Clássica, sobre a discussão em torno da mesma no âmbito de sua formação e a parte filosófica desse ramo tão interessante da Física Moderna e Contemporânea.
Entretanto, é um pouco difícil explicar de forma simples algo que foge tanto a realidade padrão como esse assunto.
Mas como o dever principal de quem transmite informação e passá-la de forma integral, mas de compreensão simplificada, procurei retratar a parte filosófica e o contexto histórico da época de formação desta área tão importante da Física Moderna e Contemporânea.
Com isso podendo acessar o público que ainda não tem compreensão sobre a refinada matemática presente na FQ, mas que assim como o autor deste artigo tem muito interesse no assunto e procura compreender o máximo que pode a esse respeito.
Como nasceu a Física Quântica?
Em abril de 1900, Lorde Kelvin, em um discurso na Royal Society afirmou: “Atualmente pairam duas pequeninas nuvens sobre o céu cristalino da Física”. As nuvens em questão eram: a existência do éter, e suas propriedades um tanto quanto mágicas; e as contradições existentes entre dados experimentais e as teorias clássicas sobre a emissão de radiação pela matéria (PENTEADO & TORRES, 2005).
O que Lorde Kelvin não poderia prever, é que por trás das “pequeninas nuvens” residiam gigantescos eventos a acontecer. Eventos esses que mudariam o rumo das ciências naturais e consequentemente da tecnologia como um todo (PENTEADO & TORRES, 2005).
Olhando para o lado que nos interessa neste artigo (o lado da FQ), as teorias que existiam até o momento não eram capazes de interpretar a quantidade de energia contida na radiação emitida por um sólido incandescente. Essa radiação, conhecida como