argelia
Atualmente a árabe é a língua principal. Cerca de 15% da população ainda fala a língua berbere; estes habitantes vivem maioritariamente nas regiões do norte do país, mas também incluem os tuaregues do Saara. O francês é largamente falado, e cerca de 1% da população argelina é descendente europeia; antes da independência os europeus eram 10% da população.
A língua é um problema na Argélia, devido à política de arabização feita pelo Estado e à resistência dos falantes da língua berbere e dos favoráveis ao uso do francês. Nenhum dos dois possui o status de língua oficial, este lugar quem ocupa é a língua árabe, já que o presidente Abdelaziz Bouteflika negou tal status aos berbere em 2002.
Política:
A Argélia é governada sob a Constituição de 1976, a qual foi revisada inúmeras vezes. O poder Executivo é liderado pelo presidente, eleito pelo voto popular para um mandato de 5 anos. O primeiro-ministro é indicado pelo presidente. O Parlamento bicameral consiste em 380 cadeiras para a Assembleia Nacional Popular e 144 assentos no Conselho de Nações. O sistema legal argelino é baseado nas leis francesa e islâmica.
Após a independência, a Frente de Libertação Nacional (FLN) torna-se o único partido do país. Após os motins de outubro de 1988 o multipartidarismo é instaurado. O país conta com mais de 30 partidos políticos, porém o mais importante continua sendo a FLN.
Desde o começo da década de 1990, a mudança de socialismo para uma economia de livre mercado vem se desenvolvendo com o controle do governo.
Abdelaziz Bouteflika, presidente da Argélia.
Ahmed Ouyahia, primeiro-ministro.