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A Evolução dos Tributos
No Brasil a estrutura tributária iniciou-se na década de 30, onde a economia que prevalecia era em atividade agrícola e extremamente aberta, e a principal fonte de receitas públicas durante o Império era a do comércio exterior. Às vésperas da proclamação da República, este imposto era responsável por aproximadamente metade da receita total do governo. Os impostos descritos na Constituição de 24 de fevereiro de 1891 era a maioria tributos sobre o comércio exterior ou impostos sobre a propriedade/produção e as transações internas. Existiam também na época da proclamação da república impostos sobre vencimentos pagos por cofres públicos e sobre benefícios distribuídos por sociedades anônimas.
A Constituição de 1934 e leis da época promoveram diversas alterações na estrutura tributária do Brasil, assim ingressando na fase seguinte da evolução dos sistemas tributários, aquela em que predominam os impostos internos sobre produtos. As principais modificações foram na parte estadual e municipal.
Já na década de 50, o governo brasileiro criou em 1952, o BNDE (Banco de Desenvolvimento Econômico), para fazer com que atraísse capital estrangeiro para o país, através de favores financeiros e cambiais e pela transformação do imposto de importação.
Em 1959, com a criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) tem início o apoio sistemático ao desenvolvimento regional, assim elevando o índice das despesas que não foi acompanhado pelas Receitas e mostrando uma insuficiência para manter a carga tributária que estava sendo gerada nas épocas anteriores.
Com o aumento das taxas de inflação em 1963 o Brasil encontrava-se numa crise econômica, onde surge a reforma tributária que era vista como prioritária não só para resolver o problema orçamentário como para promover os recursos necessários às demais reformas. Além de bem-sucedida quanto ao objetivo de reabilitar rapidamente as finanças federais a receita do Tesouro Nacional, que