análise qualidade
Nesta última década do milênio foi notável, na postura dos executivos em geral, a ênfase na busca da eficácia operacional das organizações. Ao conjunto de ações denominada eficácia operacional entende-se por: flexibilidade para atendimento às mudanças competitivas e de mercado; a comparação, via “berchmarking” do desempenho de produtos e serviços com a concorrência; a dinâmica da terceirização para ganhos de eficiência e ações internas de melhoria de produtividade, qualidade total e outras.
A eficácia operacional, portanto, é extremamente importante e tem grandes repercussões nos resultados de qualquer organização, que, de modo geral, tem-se tornado mais enxuta e ágil para o desafio do mercado.
Porém, a ênfase denotada destas ações ocorreu em detrimento da atenção ao Posicionamento Estratégico dos Negócios, por ter sido, este, considerado muito estático para atender às necessidades atuais das empresas.
Esta afirmação, no entanto, além de mostrar-se muito simplista, ocasionou o distanciamento das empresas do conceito que pode ser considerado o “coração” da estratégia e que foi responsável pelo sucesso inicial de maioria das empresas, que por meio de uma posição estratégica única, o que envolve compensações definidas e escolhidas, obtém uma diferenciação e uma posição definida e reconhecida pelo mercado.
Aqui detalhamos o conceito de compensação. Uma posição estratégica não é sustentável a menos que haja compensações com outras posições. Isto quer dizer: a estratégia exige escolhas. E ao escolhermos determinada posição não poderemos, em compensação, adotar também outra posição. De forma simples uma compensação significa que mais de uma determinada coisa representa menos de outra coisa. Por exemplo: uma empresa aérea pode escolher servir refeições, adicionando custos e atrasando o tempo de conexão; ou escolher não servir refeições ganhando em custos e no tempo de conexão. Mas não poderá fazer ambas as