Análise do filme o contador de histórias à luz do referencial teórico sobre o desenvolvimento do adolescente

783 palavras 4 páginas
ANÁLISE DO FILME O CONTADOR DE HISTÓRIAS À LUZ DO REFERENCIAL TEÓRICO SOBRE
O DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE

Este trabalho tem como objetivo analisar os conceitos teóricos sobre o desenvolvimento do adolescente à luz do livro Adolescência e Psicologia: concepções, práticas e reflexões críticas, do Conselho Federal de Psicologia (2002), tendo como base o filme O Contador de Histórias (2009), dirigido por Luiz Villaça.
A história do filme, baseada em fatos reais, se passa na década de 1978. Roberto Carlos (RC) é uma criança de 6 anos, moradora de uma favela no subúrbio de Minas Gerais, cuja família, composta por 10 filhos, é sustentada por sua mãe, que trabalhava como lavadeira. Essa, ao perceber a possibilidade de oferecer um futuro melhor ao caçula de seus filhos, encaminha Roberto Carlos à Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (FEBEM), instituição que tinha como objetivo prestar assistência ao menor.
No início RC demonstrou tristeza e abandono pela falta da relação afetiva e materna através de choros que tiveram que ser sufocados pelas “regras” da instituição e de diálogos onde ele questionava a mãe se ela já não o queria mais. Aos poucos ele foi perdendo os vínculos familiares, o que era mostrado nas atitudes de afastamento e indiferença em relação à sua genitora, durante as visitas.
Nesta instituição Roberto Carlos aprendeu, aos sete anos de idade, a conviver com uma dura realidade, da qual ele dependia apenas dele mesmo para sobreviver. Longe da família, da brincadeira de soltar pipa na rua, de reunir com os vizinhos aos domingos para assistir televisão, sentindo-se abandonado pela mãe, de quem não pôde se despedir, e sozinho, RC descobriu que para sobreviver era preciso uma adequação a este novo mundo, que possuía comportamentos, representações mentais e linguagens próprias. Tendo que conviver com rapazes na faixa de 7 a 14 anos, RC provou uma nova realidade de violência física e psíquica, onde não existia relação afetiva e familiar, não era

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