Análise de vegetação arbórea

Na biologia da conservação tem-se analisado cada vez mais a estrutura do ambiente, principalmente da vegetação. Desenvolveram-se então métodos de analise da vegetação, que compreendem desde grandes áreas até pequenas populações ou mesmo uma única espécie. Os estudos sobre a vegetação ou fitossociologia de um lugar são de dois tipos. Qualitativo e quantitativo. Qualitativo visa entender a composição vegetal do ambiente, enquanto que quantitativo trata-se das proporções de cada espécie. Em um estudo qualitativo, pode-se realizar uma caracterização fitogeográfica do lugar classificando o tipo de vegetação de acordo com sua fisionomia e localização geográfica. Uma descrição das espécies também é importante, para ter-se uma ideia da composição vegetal do ambiente. A identificação de espécies é feita correndo-se chaves, geralmente com material reprodutivo e vegetativo coletado em campo. Fazer um estudo das fitofases do ambiente é algo também importante. Para complementar um estudo qualitativo, é interessante fazer um diagrama de perfil, que é uma ótima ferramenta para caracterização do ambiente em questão. Diagrama de perfil nada mais é que uma representação esquemática da região amostrada, que indica altura da copa, densidade local, cobertura vegetal e tipos de estratos arbóreos. Para realizarem-se estudos quantitativos da vegetação, a autora nos mostra alguns dos métodos de amostragem mais comuns e usuais; entre eles: Parcelas, quadrantes, Bitterlich, e métodos de coleta. Parcelas são partes da área total, geralmente de 10mx10m medidas e demarcadas com bússola, GPS e trena. O ideal é realizar o numero de parcelas suficientes para estabilizar a curva do coletor. O método de quadrantes é bastante utilizado por sua rapidez e facilidade, mas pode gerar superestimavas e subestimativas de densidade. São feitos transectos e demarcados pontos distribuídos regularmente. A partir do ponto, são feito quatro quadrantes e marcado e analisado o individuo