Análise de filme

UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP
CST EM PETRÓLEO E GÁS
DISCIPLINA: SEMINÁRIOS INTEGRATIVOS V

ANÁLISE DO FILME “CÉU DE OUTUBRO”

MOSSORÓ
2010
Que futuro estaria reservado para os jovens de uma cidade no interior cuja economia era pautada, essencialmente, no minério de carvão? Quem poderia imaginar-se fora da profissão exercida pelos seus pais? Seria possível sonhar com a universidade e uma formação técnica e científica? O que resta quando parece que o destino já está traçado?
Os questionamentos acima nos ajudam a entender a história, diga-se de passagem, verídica, do filme “Céu de Outubro”, onde o jovem Homer Hickman resolve superar os obstáculos e encontrar no universo o limite para os seus sonhos.
Em 1957 a cidade mineira de Coalwood vê brilhar no céu o satélite Sputnik, ao passo que Homer, ao contrário observa no céu a capacidade humana de reinventar a história, e por que não a possibilidade para que ele pudesse mudar a sua própria história? A inspiração necessária veio do céu. Com a ajuda dos amigos Roy Lee, Quentin e O’Dell e da sua professora, Homer inicia um arrojado plano para construir o seu próprio foguete. Contudo, o caminho para conseguir o almejado objetivo não foi nada fácil. Mesmo considerado como um tolo pelo pai, sem apoio e acumulando testes falhados de lançamento, Homer e os amigos conseguem superar o impossível. Deixam de ser motivo de zombaria e passam a ser, aos poucos, uma atração na cidade. Na sequência foi necessário enfrentar mais problemas: a acusação de ter provocado um incêndio na floresta e o dramático acidente na mina. O sonho, alimentado com muita persistência, ficou bem maior e tornou-se um projeto para feira estadual de ciências. Projeto que viria a ser vencedor.
O filme é repleto de cenas marcantes, assim consideradas justamente por nos provocar um misto de sensações que vão da alegria à angústia, do desespero à reflexão. Assim, justamente pela profundidade e o