primavera de praga

INTRODUÇÃO A Primavera de Praga foi um movimento iniciado em 5 de abril de 1968 pelo seu líder Alexander Dubcek, um dos intelectuais reformistas do Partido Comunista Tcheco. Com o objetivo de modificar as estruturas políticas, econônimas e sociais naquele país, o movimento propunha a abertura do Partido, desagradando a antiga URSS e a base política de Stalin. O intuito era humanizar o sistema político do país, quebrando o despotismo e o autoritarismo do socialismo tcheco – uma tentativa ingênua, mas corajosa, de criar uma sociedade comunista e democrática ao mesmo tempo, espécie de “desestalinização” do sistema que predominava no país. A desestalinização se iniciou em 1956, no XXº Congresso do PCURSS. Apesar disso, a Tchecoslováquia ainda era governada por antigos dirigentes que se identificavam com a ortodoxia, ainda viviam sob a sombra do que Jean-Paul Sartre identificou em um de seus artigos como “o fantasma de Stalin”. Dubcek então achou que era hora de dar uma face humana ao socialismo.

DESENVOLVIMENTO Alexander Dubcek, antes do início da Primavera de Praga, havia assumido o governo da Tchecoslováquia em janeiro do mesmo ano, inserindo reformas políticas sociais, econômicas e culturais. Ele pretendia que os membros do Partido Comunista agissem conforme a livre consciência de cada um e não por imposições do socialismo soviético, e restabelecia a liberdade de imprensa e a tentativa de restabelecimento do Partido Social Democrata, extinto após a revolução socialista no leste europeu.
Em 20 de agosto de 1968, o exército da URSS e do Pacto de Varsóvia invadiu a Tchecoslováquia para reprimir a abertura social e política de Dubcek. A Primavera de Praga fora desmontada em uma semana e o líder levado a Moscou.
Por outro lado, a população tcheca manteve-se posicionada a favor das liberalidades de Dubcek, trocando as placas de trânsito de lugar para confundir as tropas soviéticas e se mantendo indiferentes à presença das