Análise da Natureza e Cultura
O texto aborda as diferenças entre homem e animais, ressaltando as ações instintivas destes, as quais são regidas por leis biológicas e as experiências humanas daquele, como a linguagem, o trabalho e a cultura.
O animal vive em harmonia com a natureza, enquanto que o homem a transforma, produzindo a cultura.
Os animais situados na mais baixa escala zoológica de desenvolvimento agem por reflexos e instintos com atividades rígidas, como a aranha tecendo a teia e a abelha fabricando o mel. Já os animais nos níveis mais altos da escala zoológica, com os mamíferos, agem de forma flexível, através de respostas inteligentes e criativas, que é chamado de inteligência concreta, pois apresenta flexibilidade de acordo com a situação e o tipo do animal. Enquanto o que distingue o homem dos animais é o ato de falar, isto é, a linguagem simbólica, porque a linguagem verbal responde a uma necessidade fundamental entre homens, a de se comunicar e interagir, pois através dela o homem se situa no tempo, compreendendo o passado, a fim de antecipar e intervir no futuro. Embora os animais também tenham linguagem, mas esta não simbólica e é programada biologicamente por reflexo condicionador.
É essencial que o homem desenvolva e enriqueça a linguagem para que aprimore mais a capacidade de entender e agir sobre o mundo. George Orwell em seu livro 1984 apresenta o mundo dominado pelo poder totalitário, que utiliza da estratégia de redução do vocabulário novilíngua para esmagar com a oposição crítica. O enfraquecimento da linguagem contribui para desumunização do homem. Pois, ele é um ser histórico em constante transformação e construção devido sua capacidade de criar e renovar meios que facilitem seu modo de vida, os quais contribuem para mudanças na forma de agir, pensar, comunicar e construir o conhecimento, desenvolvendo assim suas faculdades e uma nova leitura sobre o mundo, através do processo de autoproduzir-se.
O trabalho humano é