Antropologia
INTRODUÇÃO: Jardim das Folhas Sagradas narra uma história envolvente, capaz de atrair e prender a atenção do público, pela riqueza da linguagem e da trama, construídas com elementos de humor, suspense, aventuras, intriga, política, romance, lenda, magia, mistério e drama. Propõe por outro lado, a reflexão, a crítica, da história e a cidade de Salvador nos dias atuais. Em diversas formas da sociedade local, o candomblé responde por considerável parcela da cultura da capital baiana. O fio que tece a trama é o enfrentamento entre o candomblé – tradicional religião afro-brasileira vinculada à natureza – e a expansão imobiliária, esse fenômeno ligado diretamente ao crescimento da cidade de Salvador, empurrando os terreiros para as periferias. A intensificação da ocupação do solo urbano de Salvador alterou profundamente a dinâmica dos terreiros e de suas comunidades, impondo crescentes limitações de espaço, com isso obrigando a usar a imaginação na procura de diferentes soluções para determinar seus territórios de atuação, em muitos casos fechamento dos terreiros ou procurar áreas mais afastadas de periferias e comunidades. Torna-se preciso a evolução da sabedoria e do uso da força para conquistar o que quer, tem que haver adaptação para os dias contemporâneos qualquer tipo de religião ou ritual, que queira continuar com força e repassar as suas tradições de forma mais rápida e novos adeptos. O candomblé protege a questão ambiental, preconceitos raciais, intolerância religiosa. No documentário determina a força de um sonho, passando para realidade, que o tradicional pode acontecer, só que de uma forma de estrutura dentro da realidade e dos novos tempos. Tudo evolui, a religião não é, não pode, ser a exceção!
HISTORIA DO CANDOMBLÉ: Sendo a Bahia o lugar onde a diáspora africana, ou, diáspora negra, é o nome que se dá ao fenômeno