Antigona

Antígona.

A obra de Sófocles Antígona narra a historia de uma irmã que deseja poder sepultar seus dois irmãos. Um tido por covarde, traidor, tendo que ser deixados às traças sem um enterro decente. Já o outro era julgado como herói e este sim poderia ter um sepultamento onde sua alma poderia descansar em paz. A historia inicia-se com Antígona pedindo o apoio da irmã Ismene para auxilia-la a enterrar o irmão Polinice, pois a este havia sido traçada uma morte infeliz, sem enterro, sem lágrimas sem piedade, tachado por traidor, não merecia a paz, nem após sua morte, porém Ismene achou que a irmã era louca por querer desrespeitar a ordem de Creonte. Antígona então disse que iria sozinha dar um fim digno a seu irmão já falecido, pois não era direito apenas Etéocles sem enterrado dignamente. Creonte já havia imposto que os “maus, não teriam a honra dos justos”. (Sófocles, 1999 p. 205) Mais seria ele a pessoa certa a impor quem é bom ou ruim? Creonte acreditava estar sendo apoiado por todo o povo na sua decisão de banir Polinice de um sepulcro decente. Corifeu lhe era fiel, apoiando sua decisão e afirmado que a decisão tantos dos vivos, quantos dos mortos era a ele que cabia. A guarda veio a informar a Creonte que o morto fora sepultado, sendo assim desrespeitadas suas ordens, este ficou furioso achando que sua guarda havia recebido algo para deixar o traidor ser enterrado. Assim ele acusou toda a guarda de apoiar o sepultamento até o verdadeiro culpado ser encontrado. A localização do culpado não tardou a aparecer, Antígona foi localizada enterrando seu irmão, esta em momento algum tentou esconder o seu ato, pelo contrario, tinha orgulho do que estava realizando. Ismene foi chamada para ser verificado se era cúmplice da irmã, quis então se entregar junto com ela, sendo solidária ao seu fim, sabendo que seria a morte. Antígona informou que a irmã não quis participar do ato sendo assim inocentada desta acusação. Antígona era noiva do filho de