ANOMIA - MERTON
ESTRUTURA SOCIAL E ANOMIA – ROBERT MERTON
1 – A TESE CENTRAL DE MERTON
De acordo com Durkheim, os indivíduos tem certo nível de integração com seus grupos, o que ele denomina integração social. Conforme o nível da integração social, dava-se a taxa de suicídios.
Durkheim define suicídio como: ato de muitas relações sociais, e concluí que o suicídio pode ser causado por vínculos sociais fracos.
Vínculos sociais, são compostos de dois fatores: Integração social (ligação com outros indivíduos da sociedade) e Regulação social (ligação com as normas da sociedade).
Ele então cita três tipos de suicídio: o Egoísta - o laço entre indivíduo e os outros da sociedade são muito fracos, ou seja, essa fragilidade dos laços sociais não conseguem impedir o suicídio do indivíduo (ele exemplifica com o divórcio); O Altruísta – quando os laços sociais são exacerbados, que se sacrificam em prol de uma ideologia (ele exemplifica como os militares), pegue como exemplo, nos dias atuais, os homem-bomba; e por fim o Anomico – é aquele suicídio que ocorre por falta de regras sociais, gerando o caos.
Portanto, para Durkheim, anomia é um Estado sem normas, ou ausência de norma.
Merton adota a teoria da anomia de Durkheim, porém, lhe dá outro sentido.
Merton escreve o livro “Estruturas Sociais e Antinomia”, em 1970 , faz uma análise empírica da sociedade Norte Americana, sendo esta uma sociedade industrial.
Nesse sentido, Merton tem a percepção que o objetivo demandado pelo sistema econômico, o Capitalismo, determina o desejo comum de toda a sociedade, ou seja a ascensão econômica .
Merton sustenta que o Estado possui duas estruturas que emanam normas: A estrutura cultural(interesses, valores, propósitos ou fins propostos por determinados membros de sociedade determinada) e a estrutura social, que é o conjunto de relações sociais, meios legais de conduta, ou seja, é a estrutura que cria normas(meios legítimos), estabelece os meios admissíveis (leia-se