Andre Bazín
Discente: Renata Pereira Santos
Data: 19/09/2013
Disciplina: Estudos de Recepção
Docente: Dirceu Martins Alves
Turma: 2013.2
Resenha dos textos: A dificuldade do documentário O documentário segundo Bazin: Uma leitura de O que é o cinema?
Surgindo com Robert Flahertyem, em seu filme “Nanook do Norte”, o gênero documentário, nasci com a intenção de mostrar a “realidade”, os dramas sociais, os aspectos do mundo, sem criar historias para serem contadas. Foi daí que iniciou toda contradição entre realidade e ficção, surgindo assim, vários pensamentos sobre a real face do documentário, qual a sua verdadeira função e principalmente o que faz um filme ser classificado como documentário. Dois desses pensadores foi João Moreira Salles e Bazin, aos quais iremos analisar os pensamentos sobre o documentário apartir de agora. Moreira Salles no começo do seu texto já nos mostra a dificuldade que teremos pela frente quando diz: “Num primeiro exame, verificamos que o documentário não é uma coisa só, mas muitas. Não trabalhamos com um cardápio fixo de técnicas nem exibimos um número definido de estilos” (Moreira Salles, 2004, p. 57). O documentário é tratado como um contrato entre realizador e espectador, em que todas as declarações contidas naquele filme, realmente existiram, ou seja, é fundamental para existência do documentário que o espectador não deixe de acreditar que as pessoas, as ações, os lugares etc. contidos naquele filme existi ou existiram. Portanto o documentário só o é, pois assim é definido pelas empresas e instituições que os fazem, assim nas palavras de Moreira Salles: “Documentário seria contexto. Se a BBC, o canal Discovery ou Eduardo Coutinho chamam seus programas filmes de documentários, então essas obras recebem tal rótulo muito antes que se inicie o trabalho de codificação de espectador” (2004, p.60). Uma segunda definição é como o