Analise do filme "no limite do silencio"

O filme “No limite do silêncio” de Tom McLoughlin, conta a história de um psiquiatra que fica arrasado quando seu filho, Kyle, adolescente se suicida. Este fato provocou a separação da família, visto que, sua ex-mulher o culpou pelo acontecido e na verdade ele também se considerava responsável pelo fato. Três anos após o suicídio,o psiquiatra não dava mais consultas, só ministrava palestras e escrevia livros. Até que uma ex-aluna, Barbara, lhe pede para examinar o caso de Tommy, um garoto que foi marcado por uma tragédia familiar.
Seu pai, após chegar mais cedo em casa, flagra sua mulher lhe traindo com outro. Em um acesso de raiva ele mata a esposa. Assim, com a mãe morta e o pai preso Tommy foi para um orfanato. No momento ele está prestes há completar dezoito anos adquirindo idade para ser liberado. Porém, Barbara sente que ele ainda não está pronto. Inicialmente Michael se recusa a tratar do caso, mas gradativamente se interessa e vai conversar com Tommy. Logo que Tommy e Michael se encontram as barreiras entre terapeuta e paciente fica confusa, pois Tommy faz lembrar seu filho morto.
A partir deste momento podemos fazer diversos questionamentos sobre a ética nesta relação profissional. De acordo com Valls (1994) a ética é a própria vida, quando de acordo com os costumes considerados corretos. É de relevância ressaltar que os costumes mudam, o que ontem era considerado correto hoje pode não ser, porém, segundo Vasquez (1996) sua função social continua a mesma, regular o comportamento social para conservar seu conjunto. Assim, quando esta relação terapeuta e paciente não se encontra mais nos moldes tidos como corretos pelos costumes vigentes, tem de se pensar se ela pode continuar a existir.
De acordo com os pré supostos da conduta profissional a família do terapeuta deve se manter distante, uma vez que o paciente pode se utilizar desses laços para obter informações que influenciem no tratamento. Ao longo do filme pode-se observar esta problemática quando